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Um escritor anônimo

É possível que a queima dos livros de Oxford motivou outros a escrever ocultando a autoria, como escritores anônimos. Um de tais livros é o primeiro livro conhecido que enfoca o assunto do sábado e simultaneamente advoga o batismo por imersão. Esta obra foi publicada em 1652 sob o título "A moralidade do quarto mandamento" e denunciava a inconsistência daqueles que rejeitavam o sábado com a desculpa que era uma instituição judaica e defendiam ao mesmo tempo o batismo infantil usado como argumento e circuncisão de infantes, esta sim uma instituição exclusiva e genuinamente judaica. O autor conclamava para o batismo por imersão, escrevendo, "Primeiro seja o coração batizado no sangue de Cristo, então traga a coração para ser lavado em água pura, o corpo todo, não uma parte dele, lavado, não aspergido".
 
Este autor anônimo dispensou uma atitude muito tolerante com os guardadores do domingo, o que tem sido uma característica da maioria dos Batistas do Sétimo Dia através dos tempos. Enquanto a maior parte do livro argumenta com firmeza a favor do sábado como o verdadeiro dia de guarda e rejeita totalmente o domingo não lhe atribuindo nenhuma santidade, ele conclama os leitores a lembrar "que Deus nos chamou em paz e amor, não para contendas e amarguras, e que cada um ande, não ofendendo outros irmãos em sua prática."